100

Isto aqui, seja o que for, não tem a pretenção de ser aceito. Muito menos de criar algo ou recriar. O que se lê aqui é o mesmo que se lê nos olhos marejados de alegria ou tristeza e vai além, aqui se vê o que não se pode enxergar: a alma. Não é literatura, não é poesia ou prosa. Não é amor, ódio ou qualquer outro sentimento nobre ou não. É a materialização do desejo de despojar-se de tudo que se é ou se foi. E novamente ficar leve, se livrando de tudo que se é, se refazendo a cada letra. Dadaísticamente destruindo o que já não me serve mais e dando motivos para as lembranças permanecerem.

Lembrem-se: no fim do poço há um espelho onde até o homem mais forte, vê-se destruído perante o que realmente é e nunca soube. Diante da consciência completa da ignorancia de si próprio, alguns caem, mas outros fazem questão de ser mais do que um simples reflexo, e estes têm o poder de ser quem ou o que quiserem.

O post de nº 100 tem um gostinho de introdução. Descrição! Bem espero que estejam gostando!!!

Até mais ler...