Lá se vai,
Escorrendo das minhas mãos como água.
Fugindo como um animal em perigo.
Respiração ofegante,
Tem que parar pra descansar,
Mas sabe que estarei lá quando parar!
Lá se vai,
Essa criatura tão indefesa em si,
Se tornou vital para minha existência,
Já não pode sonhar,
Já não confia em ninguém,
Não quer me dar seu prazer,
Não quer me amar!
Agora foge,
Vôoa livremente por ai,
Mas sabe que voltará,
Sabe que um dia terá que parar,
E nesse dia,
Sabe que estarei esperando,
Aonde quer que esteja,
Sabe que nunca conseguirá fugir.
Não pode fugir,
Está preso,
Um pássaro livre;
Porém preso.
Seus grilhões são seus desejos,
Sabe que vai voltar,
E sabe que me terá.
Sempre no inverno,
Quando não conseguir mais voar,
Quando o verão o expulsar!
O inverno,
Frio e gélido será nosso.
E então dormirei em seus braços novamente!
Como uma criança retorna ao colo do pai.
Até Mais Ler...
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